LEVAMOS O TEATRO À ESCOLA E AONDE VOCÊ QUISER

Medindo Palavras é uma companhia formada pelos atores Alexander Kleine e Hérlon Höltz, que escrevem textos infantis e os transformam em livros e espetáculos de teatro.



Com suas histórias, os atores pretendem sensibilizar as crianças em favor do meio ambiente, das boas maneiras, das atitudes cordiais, da solidariedade e do respeito às diferenças.



Explorando a fantasia infantil, a maioria dessas narrativas tem as crianças como personagens principais que descobrem soluções para variadas situações, envolvendo comportamento social e meio ambiente.



Muitos dos objetos de cena e itens que compõem os figurinos são confeccionados com material reciclável e os espetáculos acontecem de forma interativa com o público.



Estes são os espetáculos com os quais a Companhia está trabalhando:


"Toninho e o Lixão"


Conta a história de Toninho e Nara, que, por amor, decidem aceitar a proposta de um rei e recuperar um terreno abarrotado de lixo para poderem se casar.



"O Conflito de Pedrinho Ilha"


Pedrinho vive isolado em seu quarto com todos os brinquedos do mundo, mas nunca ganhou um abraço. Mas uma valiosa amizade muda completamente sua forma de ver o mundo!


"A Revolução das Canetas"


O Planeta Tinta Azul tem uma população intelectualmente avançada, pois seus habitantes, os Mãos de Canetas, vivem inseridos numa atmosfera plena de conhecimento . Porém, essa sociedade é infectada pela gripe da ignorância, acarretando graves consequências de estagnação.


EM BREVE!


"As Árvores são fáceis de achar"
"Trânsito dos Metais"


Outra proposta da Companhia é transformar o texto dos espetáculos em livros ilustrados por crianças.

Após o final da apresentação, elas recebem a versão do livrinho sem as ilustrações para que possam fazer o desenho da história e se tornarem co-autoras do seu volume.


Ficou interessado? Escreva para nós! companhiamedindopalavras@yahoo.com.br





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quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Plante árvores frutíferas

Essas árvores, além de trazerem todos os benefícios que as demais, como a captura de CO2, melhoria da qualidade do ar e do conforto térmico local, ainda atraem animais, como pássaros e pequenos insetos, enchendo o ambiente de vida. Isso sem falar nas frutas orgânicas que poderão ser usadas na própria alimentação da casa.
O único cuidado deve ser tomado na hora de escolher qual árvore plantar. Muitas espécies frutíferas possuem grande porte e precisam de um ambiente proporcional. Por isso, verifique a área disponível e plante uma árvore que caiba ali depois de grande. Depois é só cuidar e aproveitar os benefícios que ela irá lhe trazer.

Depois do Rio, São Paulo e Porto Alegre devem passar a multar quem joga lixo na rua


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Lixo Zero chega a Copacabana, zona sul do Rio
Fotos: Tomaz Silva/ABr
O EcoD tem acompanhado os primeiros dias de implantação no Rio de Janeiro da lei que multa as pessoas que jogam lixo nas ruas. Outras duas cidades importantes do país, São Paulo (a maior do Brasil) e Porto Alegre caminham no mesmo sentido e devem anunciar medidas semelhantes em breve.
Em São Paulo, o vereador Jair Tatto (PT) apresentou projeto de lei que cria multa de R$ 100 para quem for flagrado ao jogar lixo no chão. Outros dois vereadores apresentaram projetos semelhantes. Conte Lopes (PTB) define multa de R$ 150 enquanto o líder do PSDB Floriano Pesaro quer o valor inicial de R$ 50.
A proposta do petista, que tem mais chance de virar lei, diz que a multa será de R$ 500, caso o despejo seja de algum produto químico nas ruas. O texto já começou a tramitar nas comissões do Legislativo. O vereador quer que os agentes e fiscais utilizem palmtops para fazer as autuações, como ocorre no Rio de Janeiro.
Desde 2002, entretanto, São Paulo tem lei específica que prevê multas para pedestres e empresas que fazem descarte de lixo nas ruas. Mas a falta de estrutura e de tecnologia, como os palmtops utilizados pelos cariocas, dificultam a aplicação da regra.
Porto Alegre
A Prefeitura de Porto Alegre, por sua vez, protocolou na terça-feira, 3 de setembro, o Projeto de Lei Complementar que institui o novo Código Municipal de Limpeza Urbana.
O texto atualiza regras de 1990 e prevê multas rigorosas para quem descartar resíduos de forma irregular na capital gaúcha. Para divulgar o Novo Código à sociedade, serão realizados cinco encontros públicos.
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Banner adverte população do Rio quanto às multas para quem jogar lixo na rua
De acordo com o projeto, as multas serão atribuídas conforme a gravidade das infrações. Os valores vão desde R$ 263,82 (infração leve) até R$ 4.221,21 (gravíssima)
O projeto gaúcho prevê que 20% da receita arrecadada com multas seja destinada a ações de educação socioambiental.
Copacabana
Também na terça-feira (3), o Programa Lixo Zero chegou ao bairro de Copacabana, na zona sul do Rio, após dez dias de operação no centro. No dia 10 a iniciativa chega a Ipanema, ao Leblon e à Lagoa. Em seguida, passará pelos demais bairros da zona sul, como Botafogo, Laranjeiras e Catete. Na zona norte passará inicialmente pela Tijuca, o Méier e pela zona oeste, no bairro de Campo Grande.
"Depois a gente vai começar a operar com o que se chama de blitz do Lixo Zero. Vamos chegar a qualquer bairro da cidade, de surpresa, e efetuar as inspeções", adiantou à Agência Brasil o presidente da Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb), Vinicius Roriz.
O EcoD perguntou aos internautas, na última semana de agosto, se o Brasil deveria ter uma lei nacional para multar quem joga lixo na rua. Para a maioria dos que participaram da enquete (71,1%) a resposta foi "Sim, porque a "consciência do bolso" costuma funcionar.

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Teatro é diversão. Teatro é educação.

 

A educadora e professora de teatro Olga Reverbel (1917-2008), considerava que o teatro é a arte de manipular os problemas humanos, apresentando-os e equacionando-os. Defendeu sua função eminentemente educativa, e destacava que a instrução ocorre através da diversão.
A educação está no desenvolvimento emocional, intelectual e moral da criança, correspondente aos desejos, anseios e proporcionar uma marcha gradativa das próprias experiências e descobertas. A importância da diversão justifica-se porque imitar a realidade brincando aprofunda a descoberta e é uma das primeiras atividades, rica e necessária, no auxilio do processo de eclosão da personalidade e do imaginário que constitui um meio de expressão privilegiado da criança.
Nessa concepção, o teatro aplicado à educação possui o papel de mobilização de todas as capacidades criadoras e o aprimoramento da relação vital do indivíduo com o mundo contingente; as atividades dramáticas liberam a criatividade e humanizam o indivíduo, pois o aluno é capaz de aplicar e integrar o conhecimento adquirido nas demais disciplinas da escola e, principalmente, na vida.

A Companhia Medindo Palavras, através de seus andarilhos, quer fazer parte desse processo educacional.
Suas contações de histórias são envolventes e divertidas, e o que se observa é, justamente, o resultado natural dessa proposta: a manifestação espontânea das potencialidades das crianças de  pensarem, compararem, compreenderem, perceberem, integrarem-se com o meio, construirem conhecimento e a socializarem.







quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

78 anos de morte de Chiquinha Gonzaga


http://userserve-ak.last.fm/serve/_/79850535/Chiquinha+Gonzaga+chiquinhagonzagapng.pngFrancisca Edwiges Neves Gonzaga, compositora, pianista e regente, nasceu no Rio de Janeiro a 17 de outubro de 1847 e morreu na mesma cidade em 28 de fevereiro de 1935.

Aos 11 anos compôs a sua primeira música. Casou-se aos 16 anos (5/11/1863), com Jacinto Ribeiro do Amaral (oficial da Marinha mercante). Abandona-o por ser intransigente e não admitir que Chiquinha cultivasse a música, que tanto amava, no piano que levara no dote. Por fim, impõe-lhe um dilema: ele ou a música! Chiquinha não tem dúvidas: "Pois, senhor meu marido, eu não entendo a vida sem harmonia!"

Com três filhos, e levando consigo o filho mais velho (João Gualberto), passou a viver com o engenheiro de estradas de ferro João Baptista de Carvalho, com quem também teve uma filha. Chiquinha, cansada do seu comportamento mulherengo, logo o deixa, sendo a gota d'água o episódio em que o surpreende com outra. Apesar dos pesares, João Baptista foi o grande amor de sua vida.

Enfrentando todos os preconceitos de seu tempo, Chiquinha foi a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Lecionava piano para poder sustentar seus filhos. Musicou aproximadamente 77 peças de teatro.
 
Famosa e comentada, alvo da maledicência e de preconceitos, teve ativa participação nos movimentos que empolgam a época, como a revolta, em 1880, contra o imposto do vintém nas passagens dos bondes, a abolição da escravatura, finalmente alcançada em 1888, e a implantação da República no ano seguinte.

Sua obra reúne composições nos mais variados gêneros: valsas, polcas, tangos, maxixes, lundus, fados, serenatas, músicas sacras, entre outras. Em 1998 a cantora Olívia Hime reúne músicas esquecidas da compositora, convida conceituados poetas para lhes fazer letra e grava um CD pelo selo Quarup.

Principais obras
Atraente
Casa de caboclo (Em parceria com Luiz Peixoto)
Faceiro
Falena
Gaúcho (Corta-jaca)
Lua branca
Ó abre alas
Fonte: www.geocities.com e www.samba-choro.com.br

domingo, 3 de fevereiro de 2013

O Arquiteto e o Imperador da Assíria - Parte 1


O Alex e o Hérlon, partiram para um novo e grande desafio que, na verdade, é um sonho antigo: montar o espetáculo "O Arquiteto e o Imperador da Assíria", do renomado dramaturgo "Fernando Arrabal". Toda produção de Fernando Arrabal, seja na literatura ou no cinema, é encantadora, desafiante e implacável. Colocando-nos diante de um espelho, ela esfacela todas as máscaras sociais, revelando as múltiplas faces da moral humana.

Tudo começou em 2005, quando o Alex conheceu a peça arrabalesca em Campinas, logo após o término de sua formação profissional em teatro no Conservatório Carlos Gomes e comprou o texto  pertencente à coleção Teatro Vivo da Editora Abril. 

Em fevereiro de 2007, ele entrou em contato por e-mail com o autor para tratar dos direitos autorais para um grupo de atores campineiros que estavam interessados na montagem nesse mesmo ano. Fernando Arrabal, muito cordial, respondeu o seguinte: "Qué alegría querido desconocido. Cuenta con mi autorización. Amplexus arrabal de París". 

Outros projetos surgiram e a almejada produção teatral foi adiada por mais de três anos.

No ano de 2010  uma nova oportunidade surge quando Alex empresta seu livro ao Hérlon alguns meses após a criação da Companhia Medindo Palavras. Igualmente encantado com o texto, ele concorda em  montá-lo.

Os dois, então, estabelecem condições importantes, sem as quais o resultado seria um desastre: seria preciso dedicar bastante tempo para ensaios, utilizar-se de pesquisa filmográfica, bibliográfica e corporal.

Fernando Arrabal
"O cenário de "O Arquiteto e o Imperador da Assíria" é uma ilha deserta. As personagens, dois homens. Um, civilizado, único sobrevivente de um desastre aéreo. O outro, um primitivo. A peça inicia-se precisamente com um quadro rápido: o encontro do civilizado com o assustado homem primitivo. A luz se apaga e quando o palco volta a se iluminar, dois anos decorreram. Agora, eles são o arquiteto e o imperador da Assíria.

O sobrevivente, herdeiro de um mundo hierárquico - o mundo dos civilizados -, (...) fez-se imperador e nomeou como seu absurdo arquiteto o homem primitivo. Nos dois anos que se seguiram ao acidente, o imperador ensinou o selvagem a falar e incansavelmente tenta ainda fazer com que seu aluno assimile os valores de sua cultura.

Em seu refúgio numa antiguidade hipotética, o homem civilizado não conseguiu banir seus fantasmas e, apesar dos seus esforços que faz para esquecer o passado, ele vem à luz a todo instante, trazido do fundo de sua memória e de seu inconsciente. Ao se fazer supremo mandatário de uma nação impossível, constatou que seu único súdito e servidor goza de mais vantagens do que ele, pois não tem passado, nem memória - e, principalmente, não tem mãe." (ARRABAL, Fernando. Trecho do texto introdutório "À procura da metamorfose" em "O Arquiteto e o Imperador da Assíria", Ed. Abril Cultural S.A., São Paulo, 1976, p.XX.)

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Pela terceira vez na Sogipa

A Haidi, que é a coordenadora do Projeto Criança da Sociedade Ginástica de Porto Alegre (SOGIPA), contratou a Companhia Medindo Palavras para duas apresentações do espetáculo "O Conflito de Pedrinho Ilha" no dia 14 de dezembro de 2012.
É a terceira vez que os andarilhos trocam ideias com as crianças sobre amizade, companheirismo e sociabilidade!
Obrigado, Haidi por acreditar numa educação voltada aos valores socias através de atitudes cordiais, do amor e do respeito às diferenças!
Às crianças, um grande abraço!! Acreditamos que vocês podem mudar o mundo!!