Sugestões na poda de árvores

A Companhia Medindo Palavras está impressionada com o tratamento que é dado frequentemente às árvores nas ruas, avenidas e parques de Porto Alegre. Para a fiação não ser danificada e nem causar prejuízos à iluminação pública, as árvores são podadas cada vez que seus galhos alcançam nela. Sugestões:

• Ter um agrônomo ou um profissional qualificado que acompanhe os trabalhadores no momento da poda de nossas amigas, preservando sua beleza, função e particularidade.

• Não podar em épocas de frutos, isso pode matá-las. Precisamos delas vivas, pois para diminuirmos o gás carbônico despejado por cada carro que circula por 8 horas no trânsito caótico da cidade são necessárias 64 árvores saudáveis.

As fotos acima foram tiradas pelos andarilhos Guapuruvu Amarelo e Jequitibá Vermelho. Esta Caramboleira fica na Rua Dona Eugênia, entre os tradicionais bairros Petrópolis e Santa Cecília. Ela foi podada durante o carnaval de forma impiedosa, custando-lhe 50% de sua copa, num período em que estava carregada de frutas, causando indignação nos moradores.

Nossas botas não têm samba

Nesse carnaval, nossas botas não terão samba no pé... Não é porque não gostamos de sambar! Bem pelo contrário, adoramos uma boa festa regada à cerveja, petiscos com os amigos e é claro, sempre curtindo a boa música brasileira! Acontece que os andarilhos têm muito o que fazer no carnaval de 2010 para deixar as histórias da Companhia a ponto de bala para a criançada se divertir! Desejamos a todos um ótimo isquindô ziriguidum uai!!!

A PRATA DA CASA

O projeto inicial para os três primeiros livros da "Companhia Medindo Palavras" teve uma sacada muito bacana: ilustrações feitas por crianças. O resultado foi surpreendente!

O primeiro livro, "Toninho e o Lixão", foi ilustrado pela filha do Alexander, a Gabriela , de apenas cinco anos. O Alexander contou a história para a Gabi que imediatamente mergulhou no universo de duas crianças que, por amor, decidem recuperar um terreno abarrotado de lixo. Reciclagem é o que não falta nessa aventura que foi escrita em 2007 e que, por incrível que pareça, é baseada numa história real. Como a Gabriela trabalhou muito bem, o Hérlon decidiu pedir uma força para os seus dois sobrinhos “desenhistas”: João Henrique, de oito anos, e sua irmã, Mariele, de onze anos. O resultado também foi muito legal! O Joãozinho ilustrou a “Revolução das Canetas” que conta a história do planeta "Tinta Azul". Esse lugar tem um grande problema chamado Gripe da Ignorância. É quando as crianças "Mãos de Canetas" resolvem se unir para derrotar essa epidemia através de um grande seminário cultural. Por fim, a Mari dedicou-se para ilustrar em “As Árvores são fáceis de achar”, a peripécia de dois amigos, Cauái e Murcilha, que se juntam com Mamãe Flora para defender a fauna e a flora das dramáticas conseqüências da "guerra dos carros". Também de cunho ecológico, o livro tem muita informação e valores importantes como coragem, educação e amizade. Das três obras, a primeira, “Toninho e o Lixão”, já está sendo contada para as crianças pela voz dos narradores andarilhos: o sábio Guapuruvu Amarelo e o seu leal amigo Jequitibá Vermelho. Vale a pena conferir!

• Próximos livros e contações teatrais: "O Conflito de Pedrinho Ilha", "Trânsito dos Metais", "O Rei das Rosas" e "Cabeça de Gude".

A língua das árvores

"Senhor Ozônio" foi o primeiro livro publicado por Hérlon Höltz pela editora Clik Tecnologia Assistiva, com ilustrações de Nery Neves. O tema aborda a ecologia e as ilustrações são para crianças com baixa visão. O livro acompanha um CD com a história narrada pela atriz e psicóloga Patrícia Pacheco e pelo próprio autor. Senhor Ozônio é um protetor da natureza que viaja o mundo divulgando a língua das árvores. Sua melhor amiga é uma figueira.

CAI A PLACENTA

Tudo começou em março de 2007, quando os atores Alexander Kleine e Hérlon Höltz se conheceram na montagem do espetáculo infantil "Pippi Meialonga", dirigido por Moira Stein, em Porto Alegre. Em outubro do mesmo ano, em conversas de mesa de bar, surgiu entre eles uma ideia de trabalho: o de fazer uma dupla de contadores de histórias, baseadas no folclore brasileiro, narradas por personagens andarilhos que percorrem o Brasil contando histórias e lendas populares a quem encontram pelo caminho. Novos projetos surgiram e os futuros andarilhos trilharam caminhos diferentes. Hérlon foi batalhar para finalizar sua formação acadêmica no Departamento de Arte Dramática da UFRGS e Alexander persistiu na ideia da contação fundando a "Trupe de Dois" com a atriz Alice Machado. Em 2009, os dois malucos se encontraram novamente. No final deste ano, Alice precisava ser substituída, pois a Trupe havia sido contratada para criar um espetáculo de Natal. Hérlon foi intimado por Alexander a participar desse desafio e surge assim o espetáculo de contação "O conflito de Pedrinho Ilha". O espetáculo ficou pra lá de bom e finalmente os atores deram vida aos andarilhos contadores de histórias!!!! Empolgado, Hérlon mostrou a Alexander alguns de seus textos infantis e sua primeira publicação: "Senhor Ozônio". E, novamente no mês da criança, os andarilhos decidiram juntar contação, teatro e publicação de livros infantis. A placenta caiu em dezembro de 2009 e nasceu a "Companhia Medindo Palavras".